A exposição ao calor intenso durante vários dias consecutivos pode produzir efeitos negativos na saúde. Os doentes crónicos, em especial idosos, são particularmente vulneráveis. O calor intenso pode ainda causar problemas de saúde como as cãibras, o esgotamento por calor e, a situação mais grave, o golpe de calor.
O impacto do calor intenso depende de fatores variados: local, duração e magnitude do período de calor, comportamento da população e resposta dos serviços de saúde.
Tendo em conta as consequências negativas na saúde que resultam de episódios de temperaturas extremas e por forma a minimizar os seus efeitos, o Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde, desenvolveu um Plano de Contingência para Ondas de Calor, instrumento que existe desde 2004.
Em 2011, a evidência de que a exposição a temperaturas elevadas constitui um risco para a saúde, mesmo sem se tratar de uma onda de calor (definição climatológica), conduziu a uma nova designação
Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas – Módulo Calor (PCTEA – Módulo Calor).
No sentido de prevenir os efeitos negativos do calor intenso, a Direção-Geral da Saúde tem vindo a elaborar como complemento do plano um conjunto de recomendações gerais, normas e orientações sobre diversos aspetos relacionados com o calor.
Mantenha-se atento aos avisos das Autoridades de Saúde, do Instituto do Mar e da Atmosfera e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Em caso de emergência ligue para o 112.
Para mais informações ligue para a Linha de Saúde 24: 808 24 24 24.
[Fonte: Direção-Geral da Saúde]