Vacinas: Estará a ciência a ganhar a guerra da anti-vacinação?
18 de julho de 2015

 O polémico tema da vacinação infantil, que tem causado reacções inflamadas nos Estados Unidos, foi referido na revista Times como uma guerra que a ciência está a ganhar. A publicação cita um estudo do hospital da Universidade do Michigan que conclui que os pais estão a voltar à ciência e à vacinação depois de uma fase de negação das vacinas. A resistência às vacinas surgiu com um outro estudo que relacionava a vacinação ao autismo e que é utilizado como argumento pelo movimento anti-vacinação.

Mas esse estudo, analisa a Times, não afirmava que uma (autismo) era resultado directo da outra (vacinação).
A revista refere um estudo recente da Universidade do Michigan e que analisa um grupo de 1.416 pais com crianças até aos 17 anos. Os autores colocaram uma série de perguntas sobre os benefícios da vacinação, mas também sobre os seus riscos e sobre as novas leis como a que foi aprovada recentemente na Califórnia e que obriga que todas as crianças que frequentem as escolas ou os jardins de infância sejam vacinadas. As respostas dos pais revelam uma mudança de opinião em relação ao tema, sendo que apenas 7% pensam hoje que a vacinação é menos segura do que julgavam há um ano. 25% acham que são mais seguras e 68% mantiveram a sua opinião. 40% e 37% dos pais inquiridos consideraram também que os riscos de contágio de sarampo e de tosse convulsa aumentaram no último ano, sendo que 15% acreditam que houve um decréscimo do perigo.

[Fonte: Diário Económico]