Stress favorece erros alimentares
16 de setembro de 2015

 As influências do stress na alimentação são notórias e não pelas melhores razões. Sob stress há uma maior tendência em agir em piloto automático, situação que favorece a adoção de comportamentos alimentares prejudiciais, como a ingestão de alimentos desfasada das necessidades, a confusão entre a fome e os sentimentos e a repetição de padrões antigos de alimentação.

 

 

Em situações de stress a mente perde a capacidade de dar respostas que se adaptem da melhor maneira ao organismo. O stress funciona como um mecanismo de emergência acionado perante ameaças ao bem-estar. O que levava os antepassados a fugir de um urso em épocas primitivas é o mesmo mecanismo que hoje leva a agir perante a perceção de perigo. Por esta razão, muitas pessoas perdem o apetite quando estão stressadas - ninguém pensa em comer quando foge de um urso.

 

Da mesma forma, existem pessoas que sentem necessidade de comer qualquer coisa quando estão stressadas, mesmo que não tenham fome. Essa ingestão de alimentos não é feita de forma consciente, sendo muitas vezes excessiva.

 

Em alguns estudos o stress é apontado como fator impulsor da hiperfagia - distúrbio alimentar caracterizado pela ingestão de alimentos superior às necessidades – em 2/3 pessoas. Foi também observada a inclinação das pessoas hiperfágicas para consumir hidratos de carbono, ainda que não se saiba se esta preferência advém de fatores fisiológicos ou sociológicos, se tivermos em conta que os hidratos de carbono são cozinhados rapidamente.

 

Para quem tem a tendência de ganhar apetite, existem alimentos que provocam energia e um aumento do otimismo após o seu consumo, aliviando o stress. A equipa de nutricionistas da Pronokal tem alguns exemplos de nutrientes que ajudam a combater o stress:

 

•    Vitaminas B
As reservas desta vitamina esgotam em situações de stress laboral, emocional, etc., o que se traduz num aumento de insónias e irritabilidade. Neste caso, deve-se aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas do grupo B, como peixe, marisco, lacticínios, ovos, espinafres, cereais e leguminosas.

•    Magnésio
Equilibra o sistema nervoso central e promove o relaxamento do organismo. Deve-se consumir nozes, grãos e vegetais integrais, fontes deste mineral.

•    Potássio
Mineral que ajuda na função neuromuscular. Batatas e bananas são alguns alimentos ricos em potássio.

•    Triptofano
É um antisstress eficaz responsável pela sensação de bem-estar, relaxamento, aumento da autoestima e concentração. Presente em proteínas que contenham carne ou leite.

•    Calmantes naturais
Há infusões com efeito relaxante que ajudam a combater o stress como limão, erva-cidreira manjericão. Um copo de leite à noite também ajuda a relaxar e dormir melhor.

 

 

[Fonte - texto e imagem: Vital Health]