“O AVC é sempre uma emergência médica e é urgente atuar o mais rapidamente possível, já que pode ter efeitos nefastos imediatos”, revela o médico.
O médico deixa alguns exemplos de manifestação de um AVC: “o primeiro passo para minimizar os danos é reconhecer que a pessoa está a ter um AVC e existem alguns sinais para os quais devemos estar alerta, como por exemplo um desvio da face, falta de força num dos lados do corpo (braço, perna) e dificuldade de expressão e compreensão”.
Outros sintomas menos comuns do AVC podem incluir alteração de visão, dificuldade em andar, tonturas ou falta de equilíbrio, dor de cabeça intensa sem motivo aparente, sensação súbita de náuseas e vómitos e breve período de ausência ou diminuição de consciência como desmaios, confusão, convulsão ou coma.
Perante queixas de um familiar ou amigo, o cardiologista explica alguns procedimentos que podem facilitar o reconhecimento dos sinais indicados: “As pessoas devem pedir ao doente que se ria para verificar se algum lado da face descaiu, verificar se o doente consegue manter os dois braços levantados e fazer-lhe algumas questões para verificar se o discurso é coerente. Em caso de suspeita de AVC, deve manter a calma, registar a hora de início e chamar o 112 o mais rapidamente possível”.
O acidente vascular cerebral carateriza-se pela morte de tecido cerebral por interrupção súbita na circulação sanguínea para o cérebro, que assim fica impedido de receber oxigénio e nutrientes, indispensáveis à sua normal atividade.