Maria Paula Mano lutava desde 2013 contra um melanoma agressivo, que se alastrou para o sistema linfático, coluna, fígado, pulmão e também lhe atingiu os ossos. Não só não melhorava como, sempre que fazia um novo tratamento, o seu estado de saúde se agravava. Ficou sem andar, dependente de ajuda para se vestir e tomar banho, emagreceu 15 quilos e teve mesmo de pedir ajuda psiquiátrica ao IPO do Porto, onde era seguida.
Até experimentar um medicamento de imunoterapia, chamado Nivolumab, que usa o sistema imunitário para combater o cancro. Recuperou o peso, deixou os antidepressivos e já vai aparecendo no trabalho. Mais: não teve, nem tem, efeitos secundários.
A imunoterapia é considerada o maior avanço no tratamento do cancro, assim como a radioterapia e a chamada medicina de precisão. Também há medicamentos que duplicam o tempo de vida dos doentes e o robô mais avançado do mundo que começará em Abril a operar tumores, em todos os estádios da doença.
Conheça as últimas inovações no tratamento desta doença que todos vamos ter e que já é (quase) crónica.