O primeiro exame de todos é, contudo, o autoexame, ou seja exame feito pela própria mulher. O autoexame da mama deverá ser feito mensalmente, para avaliar quaisquer alterações nas mamas, e incluiu a observação e comparação dos dois seios – neste processo, os braços devem estar esticados ao longo do corpo – e a palpação. Esta deve ser feita com o braço correspondente ao seio que vai ser apalpado levantado. Depois com a outra mão, deve-se usar alguma pressão na ponta dos dedos e ir fazendo a palpação com movimentos circulares do exterior para o interior da mama e na axila. Caso se note algo que não é usual, deve recorrer-se de imediato ao médico, que fará a primeira despistagem e recomendará qual o meio de diagnóstico mais adequado.
Na maioria dos casos um diagnóstico de cancro da mama pode ser afastado com a realização de uma mamografia, ecografia mamária ou ressonância magnética. Caso não sejam conclusivos poderá ser necessária a realização de uma biopsia. A biopsia consiste em retirar uma amostra de células ou tecido da mama, que são posteriormente estudados ao microscópio para avaliar se são ou não cancerígenos.
Apesar de os casos de cancro da mama estarem a aumentar em mulheres com menos de 40 anos, eles não são necessariamente mais agressivos, segundo referiu ao JN Joaquim Abreu. O que é importante reter é a necessidade de apostar numa maior prevenção para que a sua deteção não aconteça tardiamente.
[Fonte: JN]