Os resultados colocam Portugal ao lado da Etiópia, das Maldivas, do Nepal, do Níger e do Peru, na lista de “países exemplares que podem fornecer informação sobre políticas bem-sucedidas que ajudaram a acelerar o progresso na saúde”. De acordo com a meta-análise, coordenada pelo Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da universidade norte-americana de Washington, estes seis países tiveram “grandes aumentos na esperança média de vida, muito além do que seria expectável com base no seu nível de desenvolvimento”.
Os números portugueses ultrapassam a esperança média de vida global, obtida entre todos países analisados, que era de 75,3 anos para as mulheres e de 69,8 anos para os homens. O estudo “Global burden of disease 2016” (peso global da doença) divulgado recentemente pelo jornal britânico especializado em saúde The Lancet, avaliou dados de 1970 a 2016 sobre as causas de morte e doença em 195 países e territórios.
O primeiro lugar do top continua a pertencer ao Japão, com a mais alta esperança média de vida (86,9 anos para as mulheres e 80,7 anos para os homens), ao contrário da República Centro-Africana, que tem a mais baixa (52,1 anos para as mulheres e 47,4 anos para os homens).
O estudo, revisto anualmente, teve contributos de instituições portuguesas, como o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, o Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, em Almada, e a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto.
Fonte: Serviço Nacional de Saúde