Os excessos de Natal ou os excessos do resto do ano?
22 de dezembro de 2014

1. Não poderíamos deixar passar nesta edição o reconhecimento a mais um prémio conseguido por um hospital da Região Norte. O Santo António foi este ano escolhido como Hospital do Ano por uma multinacional espanhola que se dedica ao estudo e elaboração de rankings de unidades hospitalares. Não é um prémio "oficial" mas um bom sintoma. Ainda assim está aberta uma discussão sobre que rankings fazem sentido promover.

 

2. Entretanto, uma outra questão mais de acordo com a época. Perante a absoluta euforia do açúcar que é o Natal - e tudo o que lhe vem associado - há quem lance conselhos extra de forma a evitar as ressacas seguintes. Embora não haja muitos números sobre uma
causa-consequência direta entre estas festas e os acidentes vasculares cerebrais ou
enfartes, o problema da obesidade está a colocar-se cada vez mais em Portugal e em
quase todo o Mundo. A diabetes é a melhor prova de uma doença crónica arrasadora para quem a sofre mas também quanto às despesas que faz suportar ao Serviço Nacional de Saúde. 
Nesta edição pedimos aos membros do Barómetro Saúde JN alguns conselhos para atenuar os efeitos da quadra. Há uma resposta-padrão: o
problema não é o Natal ou o Ano Novo, são todos os outros dias. "O melhor mesmo seria evitar excessos durante o resto do ano para poder prevaricar um bocadinho nesta altura e saborear com toda a família as delícias do Natal" diz, Isabel Vaz. Deve acrescentar-se a isto a necessidade de algum exercício físico e, como diz Manuel Antunes, "ser feliz e fazer os ou
tros felizes é um bom antídoto para quase tudo".
 
Fonte: JN